Como é a residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp

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Para se tornar um profissional especialista em Cirurgia Cardiovascular de sucesso, é importante escolher um programa de referência. Entre os melhores e mais disputados do país, há a residência em Cirurgia Cardiovascular da Unifesp.

Fachada do Hospital São Paulo, onde são realizadas as atividades da residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp
Fachada do Hospital São Paulo

Com foco no Hospital São Paulo e em instituições-satélites, o programa tem duração de 5 anos, com atividades teóricas, práticas e acadêmicas. Ao longo dos diversos estágios obrigatórios, você acompanhará cirurgias, ajudará na avaliação de casos diversos e aprenderá, na prática, como cuidar dos pacientes.

Mas, antes de começar a se preparar para a prova de residência médica da Unifesp, é importante saber se essa é a escolha adequada para o seu perfil e para os seus objetivos. Assim, você consegue tomar uma decisão com mais segurança, rumo a uma atuação profissional de destaque.

Para ajudar na decisão, conversamos com a Juliana, residente do quinto ano do programa e que revelou um pouquinho do cotidiano da formação. Está preparado? Então, conheça a residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp!

João Vitor: Vou começar com uma pergunta que sei que é muito pessoal, mas é inevitável: para você, qual é o melhor estágio da residência médica em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp?

Juliana: Para mim, o melhor estágio da residência em Cirurgia Cardiovascular é o estágio do Centro Cirúrgico.

João Vitor: Tem algum médico assistente que você considere sensacional ou exemplo para sua formação? Por quê?

Juliana: Sim. Para mim, o professor Honorio Palma é um exemplo para minha formação por ser, ao mesmo tempo, visionário e humilde.

João Vitor: Conta um pouco sobre onde vocês rodam ao longo de toda a residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp.

Juliana: Ao longo dos 5 anos, rodamos na enfermaria da cirurgia cardíaca, no centro cirúrgico, no ambulatório, em interconsultas e nos hospitais satélites do Complexo Hospitalar da Unifesp.

João Vitor: Existem estágios eletivos na sua residência? É possível (e comum) fazer um estágio fora do país?

Juliana: Sim. Temos um estágio eletivo nos últimos 3 meses da residência. Ele é opcional e tem sim como escolher fazer fora do país.

João Vitor: Sua residência médica, de uma forma geral, respeita as 60 horas semanais? Conta pra gente qual é a carga máxima de plantão que você dá e se tem algum período de descanso pré ou pós-plantão.

Juliana: A residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp não respeita essa carga horária. Nossa carga horária é de, em média, 70 horas semanais. Nós não damos plantão, mas temos um bip, então ficamos de sobreaviso para o caso de vir alguma cirurgia de emergência. Não temos descanso pré e nem pós.

João Vitor: De 0 (nada) a 10 (demais), quanto a residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp foca em parte teórica? Quais são as principais atividades teóricas que você tem?

Juliana: Dou nota 7. Na residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp, temos reuniões clínicas semanais e cursos teóricos.

João Vitor: Aproveitando o embalo: de 0 (nada) a 10 (demais), o quanto sua residência foca em parte acadêmica?

Juliana: Aqui dou nota 2. Não acho que a parte acadêmica é tão forte, pois não somos forçados a produzir artigos. Sempre há oportunidades para quem quiser, mas isso acaba dependendo muito do seu interesse.

João Vitor: Quais são os pontos fortes da residência médica em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp?

Juliana: Para mim o principal ponto forte da residência em Cirurgia Cardiovascular da Unifesp é o fato de se tratar de uma residência equilibrada. Por mais que não tenhamos grande volume, as cirurgias que entram podem ser bem acompanhadas. Dependendo da sua performance, você pode fazê-la. É algo que, no geral, depende mais do residente do que da própria instituição.

João Vitor: E tem algum ponto que você acha que poderia melhorar?

Juliana: Sim. A parte acadêmica. Acredito que poderíamos ser estimulados a produzir mais artigos.

João Vitor: Acha que dá para conciliar a residência médica com plantões externos? A maioria faz isso?

Juliana: Dá para conciliar, sim. O mais importante é ter colegas que te ajudem para que isso seja feito de forma organizada.

João Vitor: Você é de São Paulo, porém, conhece alguém que não é de São Paulo e que voltou ao seu estado de origem depois da residência? Acha que é possível se inserir bem?

Juliana: Sim. Muitos pretendem voltar para cidade natal. O mercado da Cirurgia Cardíaca é um pouco restrito mesmo, então é preciso ter resiliência.

João Vitor: Última pergunta. Tem mais alguma coisa que você queira falar sobre a sua residência que a gente não perguntou?

Juliana: Sim. É fácil querer fazer cirurgia cardíaca, pois é uma disciplina com muito status. Mas a realidade é bem diferente. Espero que quem queira fazer tenha em mente suas aptidões e não se iluda apenas com a aparência. Se não, é fácil se frustrar no caminho.

Gostou de saber mais sobre como é fazer residência médica na Unifesp?

Com as suas respostas, a Juliana mostrou que a residência médica em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp exige bastante dedicação, mas também tem várias oportunidades, né? Se essa for a escolha certa para você, há a chance de se destacar e ter uma formação ainda mais robusta.

Antes de tomar qualquer decisão, saiba que estamos publicando entrevistas dos principais programas de residência de São Paulo, em diferentes especialidades. Sabia que já falamos tudo sobre como é a residência em Cirurgia Cardiovascular na USP? Se você tem alguma instituição específica que quer saber mais, deixa aqui nos comentários!

Agora se você já sabe que é na Unifesp mesmo que você quer fazer seu R1, minha dica é o nosso Guia Definitivo da Unifesp, que conta tudo o que você precisa saber para se tornar residente lá, da preparação à vida de residente!

João Vitor

João Vitor

Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar.