A prova de residência médica funciona como uma fase muito importante de transição para que você se torne um ótimo profissional. O problema é que muita gente chega a essa etapa sem saber como é a prova de residência médica, o que gera mais complicações que o necessário.
A verdade é que, quanto mais cedo entender sobre essa avaliação, melhor será a sua preparação. Assim, você consegue ajustar seu mindset desde já e focar os esforços certos para alcançar seus objetivos.
Então, está pronto para saber como é a prova de residência médica? Continue a leitura e nós vamos mostrar tudo!
Para avaliar e classificar os aspirantes a médicos, a prova de residência médica costuma ser dividida em duas fases principais. Na primeira, temos aquilo que é conhecido como prova teórica e ela existe em todos os processos seletivos. Bora saber mais sobre ela!
Sua estrutura varia de instituição para instituição, mas geralmente ela é uma prova com duração de 4 a 6 horas. O conteúdo que cai na prova de residência médica costuma ser dividido igualmente entre as cinco grandes áreas da Medicina (ou seja, 20% para cada uma delas):
Nem sempre fica clara essa divisão de 20% para cada grande área. Algumas questões são bastante interdisciplinares e esses limites ficam meio embaçados. Quanto ao nível de dificuldade, é comum que sejam definidas perguntas fáceis, intermediárias e difíceis, distribuídas ao longo da prova.
Lembrando que nem todas as residências são de acesso direto, isto é, acessíveis para o recém-formado em medicina. Certas residências exigem especialização anterior, como cardiologia, cirurgia pediátrica e endocrinologia. Nesses casos, as provas de residência para essas especialidades contam com pré-requisitos. Ou seja, a prova teórica contará com questões específicas sobre a área de atuação que deseja se especializar.
Não esqueça de procurar essas e outras informações no edital da instituição que você prestará a prova. Caso queira se informar, já falamos dos editais de 2021 das principais instituições de São Paulo aqui no blog, como USP, USP-RP, UNESP, SUS-SP, IAMSPE, FAMERP, SMS-SP, ISCMSP, Albert Einstein Sírio Libanês.
O número de questões da prova teórica de residência médica é bastante variável, dependendo da instituição que você escolher. Por exemplo: enquanto grande parte das instituições aborda o modelo de 100 questões de múltipla escolha no total (como é na UNIFESP ou na UFRJ), algumas têm menos questões (80 na UERJ), enquanto outras têm mais do que isso (como na UNICAMP, em que a prova dura o dia todo e é dividida em dois períodos com 80 questões em cada, totalizando 160 questões!).
Além disso, nem todas são baseadas apenas em questões de múltipla escolha. A USP-SP já há alguns anos possui uma parte discursiva na prova, com uma questão de cada grande área (e diversos subitens). Já a prova do SUS-BA, por exemplo, é composta inteirinha de questões discursivas!
Alguns processos seletivos são compostos apenas da avaliação teórica, como é o caso da maioria dos concursos no Rio de Janeiro, Minas Gerais, grande parte do Sul e do Nordeste. Ademais, alguns contam ainda com a etapa de análise curricular e entrevistas. No entanto, boa parte dos programas envolve um outro passo: a prova prática.
Essa fase avalia o candidato na posição de médico, em questões que variam de situações corriqueiras de ambulatório até as emergenciais num PS. É comum haver a divisão em “estações”, que variam de 3 a 10. Cada estação corresponde a uma área e inclui um caso clínico.
Nessas avaliações, é preciso realizar tarefas, como fazer anamnese, analisar e laudar exames, propor diagnósticos e tratamentos e até executar procedimentos. Os casos não costumam envolver nada mirabolante, mas tudo é observado — e conta pontos.
Aqui na Medway, a gente comenta muito sobre como a prova prática é de verdade. Então, não precisa se desesperar: mesmo que você não seja o deus dos procedimentos, isso dificilmente vai ser determinante na sua nota da segunda fase. Minha dica aqui é baixar o nosso e-book gratuito Como brilhar nas provas práticas de residência médica, que tem várias dicas valiosas para mandar bem nas provas práticas.
Tão importante quanto saber como é a prova de residência médica é entender o que fazer para se preparar corretamente. O primeiro ponto é saber que você não conseguirá estudar tudo. Parece uma dura verdade, mas ela é necessária para que não perca tempo se cobrando sobre detalhes que não terão tanto impacto.
Em vez de tentar abraçar o mundo, o ideal é começar a priorizar. Definir o que é relevante e o que vai gerar bons resultados nas etapas fará com que você pontue mais e aumente suas chances.
Também é indispensável ter uma boa organização e um planejamento de estudos. Somente assim é possível atuar de modo otimizado, o que aumenta a produtividade.
O principal vem agora: o caminho certo não envolve se afundar nas apostilas — e mais nada. É muito importante fazer exercícios, treinar certas práticas e até simular provas práticas para estar preparado para encarar essa etapa.
Se você acha que é preciso ler todas as apostilas pra aprender a matéria, pode estar sendo afetado pelo bloqueio da leitura, que é apenas um dos muitos que podem te impedir de ter um bom desempenho nos seus estudos. Falamos deste e de vários outros bloqueios mentais que te atrapalham na sua jornada de preparação no nosso e-book gratuito Os 15 bloqueios que te impedem de ser aprovado na residência. Vale a pena a leitura!
Entender o funcionamento da prova de residência médica é um passo fundamental para mandar bem na avaliação e conquistar a sua vaga. Então, não deixe de procurar cada vez mais sobre ela para conseguir os melhores resultados!
Pra resumir a história, no vídeo abaixo contamos um pouco sobre como é a prova de residência médica. Assista:
Gostou desse conteúdo? Então te convido a conhecer as áreas da Medicina que são mais procuradas para residência no Brasil pra te ajudar na sua escolha! Agora, se a dúvida está forte mesmo, nada melhor do que fazer um teste vocacional, né? Não importa qual especialidade você escolha, estamos aqui para te amparar e auxiliar no seu preparo!
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Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar.