Além de todas as especialidades que focam na parte física, há a residência médica em Psiquiatria. Escolher essa especialização permite que você se aprofunde em diversos temas e possa ajudar pacientes de muitas formas. Entre os programas disponíveis, a residência em Psiquiatria na USP-RP se destaca.
Essa especialização é realizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP) e aborda diversas áreas do cuidado psiquiátrico. A duração é de 3 anos e envolve muitos conhecimentos importantes.
Para ajudá-lo a ter certeza de que essa é a residência certa para você, conversamos com três residentes: Sofia e Tarcísio, do segundo ano, e Erick, do terceiro ano.
Venha conhecer a experiência da residência em Psiquiatria na USP-RP e tire todas as suas dúvidas!
Sofia: O melhor estágio da residência é o de emergências psiquiátricas por ser dinâmico, com boa variedade de casos e transtornos, exames complementares, diagnósticos diferenciais e manejo medicamentoso inicial. O estágio tem também discussão de casos clínicos e de artigos científicos.
Tarcísio: Ambulatórios de Psiquiatria.
Erick: Emergência psiquiátrica. É dinâmico e com uma grande variedade de casos.
Sofia: Há diversos médicos que se destacam e são importantes de diferentes formas. A abordagem e discussões com a Dra. Natalia, o Dr. Gabriel e o Dr. Eduardo são excelentes. A Dra. Tatiana também se destaca e é exemplo pelo conhecimento. Porém, há outros profissionais e que se destacam em alguma área do conhecimento.
Tarcísio: Sim! O chefe da enfermaria. É uma pessoa com uma história humilde, com um pensamento social crítico e muito inteligente, além de ser acessível.
Sofia: Durante a formação temos estágios em ambulatórios, psicoterapia e supervisão com psicanalistas, enfermaria de pacientes crônicos, enfermaria de internação breve, emergências psiquiátricas, estágio de interconsulta no hospital geral, hospital dia. Há contato com a atenção básica e realização de matriciamento.
Os ambulatórios da USP de Ribeirão Preto são divididos de acordo com alguns transtornos psiquiátricos (humor, ansiedade, personalidade, uso de substâncias, entre outros). Há ambulatórios ainda de transtornos alimentares e com outras especialidades como a ginecologia (contato com transtornos da sexualidade e disforia de gênero) e neurologia (contato com as demências, doenças extrapiramidais, epilepsia, sono), entre outras. Como subespecialidades temos contato com a psiquiatria da infância e adolescência, psiquiatria forense e geriatria.
Erick: Sim. Um mês no R3, mas não é comum ser no exterior.
Erick: Não, a carga pode chegar a 80 horas semanais. No R1 e no R2 é comum acontecer 36-48h de plantões nas enfermarias. Fica um residente sem muita supervisão para todo o HC.
Sofia: A carga máxima de plantão varia de acordo com o estágio, a maioria são de 12h com período de pós-plantão. No entanto, há estágios com plantões de 36h e que podem chegar a 48h, dependendo da organização entre os residentes.
Sofia: 7. As principais atividades são aulas teóricas semanais, principalmente no primeiro ano da residência, e tanto no primeiro, como nos demais anos, há discussão de casos clínicos, artigos e leitura crítica destes e discussão de guidelines.
Tarcísio: 6.
Erick: 3. Explico: Tivemos muitas reformulações ao longo dos anos de residência e minha turma particularmente foi um pouco prejudicada. Não tivemos quase nada de aula teórica, enquanto os outros residentes estão tendo mais aulas, então, sim, melhorou bastante, mas minha experiência foi ruim. Nós teríamos algumas aulas no R3, mas isso foi prejudicado pela pandemia também.
Sofia: 7.
Tarcísio: 6.
Erick: 4. Até tem bastante leitura de artigo, mas não há muitas oportunidades de produção científica e nem muito estímulo também.
Sofia: Acredito que a residência dá uma boa base teórica. Também destaco a prática clínica, que leva a uma boa inserção no mercado posteriormente.
Tarcísio: Bom fluxo de pacientes, experiência em urgência e emergência, serviços diferenciados com abordagens diferentes, integração com demais clínicas — o serviço de psiquiatria é integrado aos demais serviços do HC, diferente do que acontece na maior parte dos hospitais em que a Psiquiatria é uma “instituição à parte”. Além disso, acredito que o nome da instituição também chame atenção e abra portas, pois a USP de Ribeirão Preto é muito reconhecida.
Erick: Muitos pacientes complexos. Depois que você pega ambulatório fora, tudo fica mais fácil quando compara com a residência.
Sofia: Acredito que a residência em Psiquiatria na USP-RP seja deficitária nas atividades de atenção secundária (como os CAPS) e na abordagem dos transtornos por uso de substâncias (álcool e outras substâncias psicoativas).
Tarcísio: Sim, acredito que em relação à Psiquiatria na APS, psiquiatria social e CAPS.
Erick: Acho que poderia haver menos tocação de serviço.
Erick: Eu particularmente faço, pelo menos, 48h de plantões fora e coordeno escala médica de dois outros hospitais. Organizando tudo, dá!
Erick: Tem alimentação no refeitório do hospital. Só!
Sofia: Não conheço, porém, a formação da residência em Psiquiatria na USP de Ribeirão Preto proporciona uma boa base teórica e prática e acredito que isto “abra muitas portas”, então, acredito que é possível se inserir bem no mercado.
Tarcísio: Sim, muito mais fácil que em Ribeirão Preto.
Tarcísio: Eu acho que faz valer a pena estar longe de casa e o sacrifício que isso impõe. Acho que isso é uma coisa a ser considerada antes de mudar de estado para fazer residência médica em Psiquiatria.
Erick: O clima entre os residentes é muito bom. Aprendemos muito uns com os outros.
Assim como em São Paulo, a residência na USP de Ribeirão Preto é uma das maiores referências do Brasil. Ao escolher a residência médica em Psiquiatria, você rodará em diversas áreas e terá conhecimentos sobre vários aspectos da mente humana. Principalmente, é possível se preparar para a vida profissional ao ficar por dentro de casos com todo tipo de complexidade. Aproveita pra ver aqui quais são as instituições mais buscadas para fazer residência em Psiquiatria em SP!
Agora se você já se decidiu pela USP-RP, temos alguns materiais gratuitos especiais para você, que é o Guia Definitivo da USP-RP, que traz tudo o que você precisa para se tornar um médico residente na USP de Ribeirão Preto – desde a preparação e as provas, até a vida de quem já é residente; e o Guia Estatístico da USP-RP, que traz os temas e focos que mais caem na prova teórica da instituição – não dá pra fazer a prova sem ter lido, hein?
E se você já está se preparando para a prova de residência médica da USP de Ribeirão Preto, fica de olho no nosso canal do YouTube! Toda segunda e sexta-feira tem vídeo novo sobre temas importantes que caem nas principais provas de residência médica em SP. Nesse aqui, por exemplo, o Micael fala sobre Distúrbios Carenciais, um tema que sempre cai em Clínica Médica na prova de residência da USP-RP:
E já que estamos falando em preparação, aproveite para saber tudo sobre o Intensivo São Paulo, que prepara você para as provas de residência médica em São Paulo com base em estudos direcionados para as instituições que você quer prestar – tudo comandado por nós, que já passamos por todo esse processo e fomos aprovados nas instituições que você quer estar no próximo ano!
Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. @instagram
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