Como é a residência em Otorrinolaringologia na Unifesp

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A residência médica em Otorrinolaringologia traz muitas oportunidades de subespecialização, já que envolve o cuidado com o nariz, a garganta e os ouvidos. Para trilhar um caminho de sucesso, é essencial acertar na escolha da instituição para a qualificação, certo? Por isso, a residência em Otorrinolaringologia na Unifesp se destaca.

Ela tem duração de 3 anos, e acontece tanto no Hospital São Paulo quanto em hospitais-satélites. Com isso, você vai ter a oportunidade de ver todo tipo de caso e vai conseguir criar uma base forte para atuar com segurança.

E se já estiver se preparando e estudando para a prova da Unifesp, também podemos ajudar, sabia? Já mostramos como é a prova da residência da Unifesp e temos um material com 20 questões comentadas, além do nosso Guia Estatístico com os seis assuntos que mais caíram na prova nos últimos 5 anos. Não deixa essas dicas passarem, hein?

Lembrando que a segunda fase da prova de residência médica da Unifesp tem um componente especial: prova multimídia! E se você acha que não está preparado, não tem problema, pois nós vamos mostrar o segredo por trás dessa etapa no nosso Minicurso de Prova Multimídia. Vão ser três aulas 100% online e 100% gratuitas em que você vai aprender como transformar a prova de multimídia no seu maior diferencial, então não deixe de se inscrever hein?

Será que residência em Otorrinolaringologia na Unifesp é a alternativa certa para você? Pra ajudar a responder isso, conversamos com o Henrique e com a Luisa, ambos residentes do terceiro ano da instituição. Dá uma conferida:

Joana: Vou começar com uma pergunta que talvez seja bem pessoal, mas que não dá pra não fazer: pra vocês, qual é o melhor estágio da residência em Otorrinolaringologia na Unifesp?

Maioria dos estágios da residência em Otorrinolaringologia na Unifesp acontecem no Hospital São Paulo
Maioria dos estágios da residência em Otorrinolaringologia na Unifesp acontecem no Hospital São Paulo

Henrique: A verdade é que os estágios são todos muito bons, no geral. Acho que vai mais de afinidade com a subespecialidade. Mas acredito que os estágios práticos, nos quais a gente roda em hospitais satélites, são os melhores.

Luisa: Pra mim foram os estágios cirúrgicos do hospital de Diadema e do Pirajussara, com certeza.

Joana: Tem algum médico assistente que vocês considerem um exemplo pra sua formação? Por quê?

Henrique: Ah, vários professores dentro da Escola. Dr. Eduardo Macoto, Dr. Vitor Chen, Dr. Reginaldo Fujita, Dr. Marcos Antunes, todos são exemplos de dedicação. Incríveis médicos, professores e referências nas suas áreas.

Luisa: Tem vários no serviço, é muito difícil escolher um ou dois. O Dr. Marcos Antunes e o Dr. Eduardo Macoto, que o Henrique também mencionou, têm muita paciência e vontade de ensinar os residentes, além de serem excelentes médicos e cirurgiões.

Joana: Conta um pouco pra gente sobre onde vocês rodam ao longo de toda a residência em Otorrinolaringologia na Unifesp.

Luisa: Rodamos em estágios ambulatoriais e cirúrgicos, além do nosso pronto-socorro que é porta aberta 24 horas. Tem estágio em hospitais satélites, como o hospital de Diadema, Pirajussara e Mandaqui, onde acontecem cirurgias muito diversas todos os dias pela manhã e ambulatório à tarde. Além disso, no Hospital São Paulo tem estágios de rinologia, otologia, laringe, otorrino pediatria, cirurgia de cabeça e pescoço e otoneurologia. Temos algumas aulas teóricas pra complementar, também.

Joana: Existem estágios eletivos na sua residência? É possível (e comum) fazer um estágio fora do país?

Luisa: Não tem um estágio específico pra eletiva. O que acontece é do residente, durante as férias dele, fazer um estágio fora. Porém só alguns que vão atrás, mas conseguem sem muita dificuldade.

Joana: Sua residência, num geral, respeita as 60 horas semanais? Conta pra gente qual é a carga máxima de plantão que vocês dão. Tem algum período de descanso pré ou pós-plantão?

Henrique: A residência em Otorrinolaringologia na Unifesp respeita, sim. O máximo é 24 horas de plantão por dia, com direito a pós-plantão.

Luisa: Acho que depende de estágio e do ano em que está. Tem estágio que fazemos 70 horas ou até mais. Outros, 30 horas.

Joana: De 0 (nada) a 10 (demais), quanto focam em parte teórica na sua residência? Quais são as principais atividades teóricas que vocês têm?

Henrique: 8. A gente tem aulas fixas às terças-feiras de manhã e de noite e aula após ambulatórios, dependendo do estágio em que está.

Luisa: 8. Temos aulas semanais com todos os residentes. Em cada estágio tem um ou dois dias por semana de aula com o chefe da disciplina e tem reuniões semanais com o departamento inteiro com aulas e casos clínicos.

Joana: E na parte acadêmica? De 0 a 10, quanto foco é dado?

Henrique: 9, acho.

Luisa: 8, também.

Joana: Que pontos você considera fortes na residência em Otorrinolaringologia na Unifesp?

Henrique: Excelente base teórica e prática (gostaria de ter operado mais, mas acredito que foi suficiente para a formação), além do renome da EPM.

Luisa: Tem uma base teórica boa, com bastante prática ambulatorial e de emergência. Cirurgias diferentes e complexas, mas sem sobrecarga, além de preceptores e chefes de disciplinas com grandes nomes e presentes nas atividades e ensino.

Joana: E tem algum ponto que vocês acham que poderia melhorar?

Henrique: Acredito que a parte prática e cirúrgica.

Luisa: O volume cirúrgico.

Joana: Acham que dá pra conciliar a residência médica com plantões externos? Muita gente faz isso?

Henrique: Dá sim, e a maioria faz isso, mesmo. Em geral, o pessoal consegue trabalhar fora. Durante o R1 fica um pouco mais cansativo, mas nos outros anos é tranquilo de conciliar.

Joana: Quais “comodidades” a sua residência disponibiliza?

Luisa: Na residência em Otorrinolaringologia na Unifesp tem refeitório para os residentes, sem custo. A região próxima ao hospital é cara pra morar, e a Unifesp disponibiliza moradia, daí tem um processo que leva em conta diversos fatores, como ter cursado faculdade pública, ser de outro estado ou cidade, entre outros.

Joana: Vocês dois são de São Paulo, mas chegaram a conhecer alguém que não é daqui e que voltou ao estado de origem depois da residência? Acham que é possível se inserir bem?

Henrique: Conheço sim, muita gente faz isso, principalmente quem é de fora. Pelo que contam, conseguiram se inserir muito bem no mercado de trabalho sim.

Luisa: Sim. Muitos residentes que vêm de outros estados voltam para suas cidades de origem e se inserem bem no mercado.

Joana: E só pra fechar: tem mais alguma coisa que vocês queiram falar sobre a sua residência que a gente não perguntou?

Henrique: Não tenho dúvidas que a residência em otorrinolaringologia na Unifesp é a melhor do Brasil.

Luisa: A infraestrutura do Hospital São Paulo tem melhorado bastante nos últimos anos, mas ainda sofremos com falta de leito e horários cirúrgicos. Algumas vezes também precisamos bancar do nosso bolso alguns itens para atendimento e cirurgia, e isso tem de ser levado em consideração por quem pensa em fazer residência aqui.

Gostou de saber mais sobre como é fazer residência médica na Unifesp?

Deu pra notar que a residência em Otorrinolaringologia na Unifesp se destaca bastante pela base teórica reforçada, né? Esse é um ponto importante pra que você esteja preparado para os desafios profissionais. Também ajuda a entregar o melhor cuidado para os pacientes, é claro.

Por fim, já que estamos falando em se preparar para entrar na residência médica, dá uma conferida no conteúdo do nosso canal do YouTube! Já postamos mais de 15 aulas sobre temas importantes que caem nas principais provas de residência médica em São Paulo. Um deles é esse aqui em que o Marcos fala sobre o que cai de Ginecologia e Obstetrícia na prova da Unifesp.

E, falando em residência médica em Otorrinolaringologia, é normal se você ainda estiver com dúvidas na especialidade ou na instituição. Por isso, estamos publicando vários conteúdos sobre como é fazer residência médica em diferentes instituições de São Paulo. Inclusive já falamos sobre como é a residência em Otorrinolaringologia na USP, sabia? Se você quiser saber de alguma residência médica em especial, é só contar pra gente nos comentários aqui embaixo!

Joana Rezende

Joana Rezende

Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina.